A VOZ DO POVO

12 dezembro 2014

Tribunal do Júri de Patrocínio condena Luciano Lopes por assassinato a pena de 11 anos e 3 meses de reclusão em regime fechado.

Atualizado: Sex, 12 de Dezembro de 2014.
O Tribunal do Júri de Patrocínio condenou Luciano Lopes de Souza a 11 anos e 3 meses de reclusão em regime fechado por um assassinato ocorrido no dia 08 de março de 2013, na Avenida Faria Pereira, N º 1189, Bairro Nações. Luciano foi condenado por matar por motivo fútil, com emprego de fogo e utilizando-se recurso que tornou impossível a defesa da vítima, Edmilson Carlos de Souza. Segundo o Ministério Público, os motivos do crime, segundo se apurou, o denunciado após uma discussão verbal com a vítima, por motivo banal, pegou uma barra ferro e, de inopino, desferiu dois golpes na cabeça da vítima que caiu ao solo inconsciente, circunstância que impossibilitou sua defesa. Relata que, ato contínuo, o denunciado pegou a vítima, a arrastou para o quarto da residência e colocou-a em cima da cama. Instantes depois, o denunciado, utilizando um isqueiro ateou fogo em um cobertor que estava debaixo da cama. Provocando um incêndio no quarto, que carbonizou o corpo da vítima, causando sua morte. O Ministério Público informa que Luciano Lopes de Souza, foi processado e julgado pelo crime cometido contra Edmilson Carlos de Souza, tendo sido condenado a 11 anos e 03 meses de reclusão, cumprindo pena na Penitenciária Expedito de Faria Tavares.
Entenda o caso:
Luciano Lopes de Souza, 34 anos, natural de Várzea de Dentro/BA, é um homem muito frio. Além de matar e atear fogo em Edmilson Carlos de Souza possivelmente quando a vítima agonizava, ele ligou para a Polícia Militar e acompanhou todo desenrolar da ocorrência e ainda ajudou a transportar o cadáver do cômodo até o veículo da funerária. Depois de ficar calado por todo tempo, ele foi ouvido pelos investigadores da delegacia de crimes contra a vida e segundo o inspetor Roberto Lopes, Luciano teria demonstrado certo nervosismo o que levantou a suspeita do experiente policial que acabou conseguindo arrancar a verdadeira história sobre o assassinato. Luciano e Edmilson teriam feito uso de bebida alcoólica juntos na noite anterior ao assassinato e depois disso os dois teriam se desentendido. A Polícia Civil desconfia que o crime ocorreu por volta de 21h de quinta-feira e durante a madrugada ele teria colocado fogo no colchão para que a autoria não recaísse diretamente sobre ele, porém ele teria se arrependido e tentado apagar as chamas. O autor com muito sangue frio contou que usou uma barra de ferro para golpear a cabeça de Edmilson. A motivação seria o fato de a vítima ter o empurrado no dia anterior ao assassinato. “Não esperei ele dormir. A gente estava sentado assim conversando de boa e ele foi e me empurrou e disse, sai daqui. Ai ele ficou sentado e eu fui lá peguei a barra de ferro que estava assim encostada e pá! nele, derrubei ele logo e depois atirei o fogo” disse Luciano. Questionado se ele queimou Edmilson com gasolina, Luciano negou e disse que quando ele estava caído na cama colocou fogo numa coberta e quando o fogo começou o autor tentou apagar com ajuda de uma testemunha, mas já era tarde. Luciano acionou a Polícia Militar e negou a autoria do crime quando foi questionado sobre o que teria acontecido, porém depois ele acabou confessando e disse que está arrependido. “Eu tô, mas como ele queria tirar minha vida eu tirei a dele” justificou. Fonte: Dia News Noticias/ AVOZ DO POVO.
 

 

Nenhum comentário:

PREVISÃO DO TEMPO