Atualizado: 20/12/14.
Um crime bárbaro chocou os morados de Carmo
do Paranaíba na tarde desta sexta-feira (20/12). Um homem de 75 anos matou a
própria neta, de 13 anos, com dois tiros e depois tirou a própria vida. O crime
aconteceu na Rua Balduíno Alves, no Bairro Paranaíba. A perícia encontrou uma
carta escrita a mão, próxima ao corpo, porém um familiar afirma que o avô era
analfabeto. Segundo informações do boletim de ocorrência registrado pela
Polícia Militar, a irmã de Divino Geraldo de Oliveira, de 75 anos, foi até a
residência para visita-lo, porém deparou com ele ajoelhado próximo a porta do
quarto e em meio a uma mancha de sangue. Ela pediu ajuda aos vizinhos que
imediatamente socorreram Divino até a
Policlínica de Carmo do Paranaíba, onde o médico de plantão constatou a morte. Após
socorrer Divino, as testemunhas perceberam que na sala estava a neta dele,
Laira de Oliveira Costa, de 13 anos, deitada de costas no sofá. As testemunhas
disseram ainda que a casa estava escura, por isso não perceberam a presença da
menina anteriormente. A
Polícia Militar foi acionada e compareceu rapidamente ao local. Quando os
militares chegaram, havia uma multidão de pessoas do lado de fora da casa. Os
policiais encontraram uma arma de fogo, próximo à poça de sangue onde senhor
Divino foi encontrado. O local foi isolado até a chegada do perito da Polícia
Civil, Marcelo Piau. O delegado de Polícia Civil de Carmo do Paranaíba, Wander
Diógenes de Souza, também esteve no local e deu início as investigações. O
perito apreendeu o revolver, que estava municiada com dois cartuchos intactos e
quatro deflagrados. O policial também localizou uma carta escrita a mão, um
aparelho celular e um caderno de escola, que pertencem a Laira. Todo este
material foi recolhido para averiguação. A vizinha que mora em frente a casa
disse que ouviu os tiros por volta de 14h, porém achou que se tratava de
bombinhas e não saiu para verificar. Familiares disseram aos policiais que o
avô tinha mencionado que compraria uma arma de fogo para matar ele e outras
três pessoas, porém eles não sabiam da existência desta arma. Uma prima de
Laira, que esteve no local, disse que a garota estava de viagem marcada para
passar as comemorações de natal com familiares em Patrocínio (MG). O avô teria
informado que daria o dinheiro a ela para a viagem, mas somente com a presença
da mãe dela, já que há um desentendimento entre a genitora e o avô. Laira tinha
acabado de terminar o ano letivo e tinha ido à escola para comemorar o último
dia de aula. A vítima estava com a camiseta de colégio toda assinada pelos
amigos e colegas. Os familiares não sabiam que Laira tinha ido até a casa do
avô. A prima também disse que o avô era analfabeto e não acreditava que ele
poderia ter escrito a carta. O corpo da vítima foi levado o IML – Instituto
Médico Legal de Patos de Minas e depois liberado aos familiares. Autor: Igor
Nunes Fotos: Júlio Cesar/arquivo pessoal/ Patos Agora/ AVOZ DO POVO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário