A VOZ DO POVO

03 janeiro 2015

Fazenda Nossa Senhora dos Remédios a 15 quilômetros de Catiara distrito de Serra do Salitre MG. Segundo informações recebidas na época da escravidão abrigava 200 a 250 seres escravizados trabalhando.

Atualizado: 03/01/15
Fazenda Nossa Senhora dos Remédios a aproximadamente 15 quilômetros de Catiara distrito de Serra do Salitre MG. Segundo informações recebidas a construção desta casa tem aproximadamente 280 anos de idade e na época da escravidão no regime escravagista abrigava de 200 a 250 seres escravizados trabalhando duro de sol a sol de baixo de chibata. Nessa fazenda na senzala existe ate hoje o coxo aonde era depositado a comida dos seres que foram escravizados. Quantos sonhos, quantas lágrimas, quanto sangue foi derramado nesse lugar e o grande sonho da liberdade. Esta fazenda esta na proposta de delimitação do “Território da Comunidade Quilombola de Serra do Salitre, Família Teodoro de Oliveira Ventura”. Eu não sou descendente de escravos, eu descendo de seres que foram escravizados. A VOZ DO POVO.
 
 
 
Fazenda Nossa Senhora dos Remédios que abrigava de 200 a 250 seres escravizados. Fazenda que esta no “Território da Comunidade Quilombola de Serra do Salitre, Família Teodoro de Oliveira Ventura”.
 
Esse é o coxo que de acordo com informações serviria para depositar a comida dos seres escravizados.
 
Dr. Ângela da 6ª Câmara de Brasília-DF e antropóloga do Ministério Público DF, colhendo informações com o Sr. Lazaro proprietário da Fazenda Nossa Senhora dos Remédios, fazenda que esta no “Território da Comunidade Quilombola de Serra do Salitre, Família Teodoro de Oliveira Ventura”.
 
Gennês historiador da cidade de Patos de Minas que esteve na fazenda e o Sr. Lazaro que vive na “Fazenda Nossa Senhora dos Remédios” .
 Família Teodoro de Oliveira Ventura de “Serra do Salitre” em reunião com o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) sobre a proposta de delimitação do Território Quilombola de Serra do Salitre MG.
Foto: Família Teodoro  Oliveira e  Ventura.
O nosso objetivo é resgatar a verdadeira identidade da cultura africana que faz parte de toda a construção da história cultural brasileira e apresentar a sua verdadeira filosofia que está inserida nos bons costumes, na fraternidade e no respeito à comunidade em geral. Construir uma sociedade livre, justa e solidária, promovendo o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. E luta pela “TITULAÇÃO DAS TERRAS QUILAMBOLAS”.
 
 
Foto: Família Teodoro  Oliveira e  Ventura.
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

2 comentários:

Unknown disse...

Minha mãe, Helena, filha de Halley Soares e Dorvina Martins Soares nasceu nesta fazenda em setembro de 1929....

Enilda Miceli disse...

Que patrimônio arquitetônico e afetivo maravilhoso, eu iria adorar restaurar uma casa destas, com toda esta história!!!! Amei ver o tamanho dos adobes, aqui no sul não temos quase nada em arquitetura de terra, a maioria destas construções, feitas pelo povo de origem africana.Que capricho! Arq. Enilda Miceli

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