Atualizado:
25/10/14
Dona de casa disse que foi convencida a comprar colchão (Foto: Reprodução/TV Integração.
Consumidores
reclamam que foram enganados durante vendas. Nove denúncias foram formalizadas
desde setembro de 2013. A venda de produtos na porta de residências é comum
em muitas cidades. Porém, o consumidor precisar ficar atento ao preço e
qualidade da mercadoria. Em Patrocínio, no Alto Paranaíba, a Superintendência
de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) tem recebido reclamações de pessoas
que alegam ter sido enganados durante vendas de colchões. A dona de casa Luzia
Simeão Borges, de 70 anos, conta que vendedores ambulantes foram até a casa
dela e a convenceram a comprar um colchão, que ajudaria a aliviar as dores que
ela sente na coluna. “O colchão era bom para tanta coisa, que ia me ajudar em
tudo, ajudar a me curar”, disse. Depois de fechar o negócio, Luzia Simeão
descobriu que o produto não tem as características que o vender informou e com
o valor de uma das 12 prestações ela compraria o colchão no mercado local.
“Minha neta entrou na internet e ficou sabendo que o mesmo colchão era outro
preço”, contou. O mestre de obras Márcio José Rodrigues, também passou pela
mesma situação em Patrocínio. “Estiveram aqui apresentando esse colchão. Eu
interessei, porque tenho problema de coluna”, afirmou. Os
dois moradores procuraram o Procon Municipal para reclamar. Segundo a
coordenadora do órgão, Sharlene Ferreira Soares, esse tipo de comércio fere o
Código de Defesa do Consumidor. “Essa prática está caracterizada como
propaganda enganosa ou prática abusiva. Isso ocorre quando o representante de
um determinado produto ou serviço, na hora de ofertar aquele produto para o
consumidor, aproveita da ingenuidade ou da idade para induzi-lo a erro, total
ou parcial quanto à característica ou qualidade do produto”, explicou. De
setembro do ano passado até o momento, o Procon da cidade formalizou nove
denúncias de consumidores na mesma situação. Eles conseguiram cancelar os
contratos e receberam o dinheiro de volta, mas segundo Sharlene Ferreira o
número de vítimas pode ser maior. Ainda de acordo com Sharlene Ferreira, os
processos abertos pelo Procon foram encaminhados para a Polícia Civil, que vai
investigar o crime de estelionato. Fonte: G1.
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