Atualizado: 28/10/14
O trabalho é resultado da Operação Impacto, realizada pela Polícia
Civil. A justiça expediu mandado de prisão para Silas Gomes Júnior de Oliveira,
de 28 anos, e Cristiano Batista de Oliveira “Bulego”, de 24 anos, além de
bloquear mais de 500 mil reais em bens da dupla. A decisão foi dada resultado
do término das investigações da “Operação Impacto” realizada pela Polícia
Civil. Carros, Casas, motos e até um
terreno teriam sido adquiridos com o dinheiro oriundo do tráfico de drogas. Segundo
o delegado de Polícia Civil, Luís Mauro Sampaio, os trabalhos foram decorrentes
da abordagem a um carregamento de drogas que seguia para Patos de Minas no dia
04 de outubro deste ano. A apreensão aconteceu na BR-365, próximo ao trevo com
a BR-146 que dá acesso a Santana de Patos, quando os investigadores abordaram
um veículo GM/Corsa de cor branco e prenderam Ricardo Honorato de Oliveira
Cunha, de 26 anos e Wenderson José dos Santos, de 34 anos. No interior do carro
havia 10 quilos de maconha e dois quilos de cocaína. Outro ocupante do carro,
Cristiano Batista de Oliveira “Bulego”, de 24 anos, conseguiu descer do carro e
fugir da abordagem. (Leia mais). Durante as investigações, a Polícia Civil
descobriu que a droga pertencia a Silas Gomes Júnior de Oliveira, de 28 anos.
Segundo o delegado, Silas é quem abastecia de droga as bocas de fumo do
“fundão”, ou seja, situadas próximas ao Rio Paranaíba. Os policiais conseguiram
que a justiça emitisse um mandado de prisão preventivo para Silas Júnior e
Cristiano Batista, o Bulega. Através das investigações, os policiais
descobriram o patrimônio adquirido por Silas através do tráfico de drogas. Luís
Mauro informou que Silas adquiriu casas, motos, carros e até um terreno, tudo
em nome de terceiros, considerados “laranjas” pela polícia. O delegado ainda
exemplificou que a casa velha, adquirida no Bairro Santa Teresinha, onde Silas
reside, foi transformada em uma residência de luxo com churrasqueira, piscina e
até fogão à lenha. Apesar dos imóveis estarem no nome de terceiros, os
policiais conseguiram provas que estes bens pertencem a Silas. A justiça, de
imediato, emitiu uma ordem de bloqueio destes bens. O juiz de direito, Vinícius
Ávila Leite, explicou que esta decisão ainda não é definitiva, porém se
condenado, estes bens podem ser leiloados e o dinheiro revertidos a entidades
filantrópicas que trabalham no combate ao tráfico de drogas. Durante as
investigações, os policiais descobriram que Silas ostentava os bens adquiridos
através das redes sociais. Os carros adquiridos foram divulgados por ele
através da internet e comentado por amigos. Fonte: Patos Noticias.
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