Além dela, a ação
é destinada a outras 11 pessoas físicas e jurídicas. Béia diz que não concorda
com a ação e nega a concessão de privilégios. O Ministério Público Estadual
(MPE) ajuizou uma ação civil pública contra a ex-prefeita de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, Béia Savassi,
por atos de improbidade administrativa. Além dela, a ação é destinada a outras
11 pessoas físicas e jurídicas. Em nota, a ex-prefeita informou que ainda não
foi notificada oficialmente e, ainda sim, não concorda com o teor da denúncia e
que todos os atos praticados pela Prefeitura durante a gestão como prefeita foram
feitos com base na legislação em vigor na época. Béia comentou, ainda, que não
houve concessão de privilégios a empresas da família, nem tampouco desrespeito
às leis. "Tenho minha consciência tranquila e acredito que venceremos mais
este processo na justiça, com base na verdade dos fatos. Ressalto que as contas
dos quatro anos de minha Administração já foram aprovadas pelo Tribunal de
Contas do Estado e nunca pratiquei ou permiti qualquer ato que não fosse
respaldado pela ética e respeito à coisa pública", comentou. Segundo o
promotor Paulo César Freitas, a ex-prefeita teria agido de má-fé e
privilegiou loteadoras de imóveis das quais ela consta como sócia. As
empresas são responsáveis pelo loteamento do Bairro Residencial Barreiro, que
fica nas imediações do local onde será construído o campus da UFU em Patos de
Minas. Na denúncia, o MPE expõe que a prefeita deixou prescrever os tributos de
Imposto Predial e Territorial Urbano (Iptu) vencidos até 31 de dezembro de
2004, de 261 lotes localizados no Residencial Barreiro. Após isso não executou
a dívida e a incorporadora Limoeiro, comprou os lotes, que já pertenciam à
família da ex-prefeita. O MPE ainda questiona que a ex-prefeita teria liberado
29 lotes que estavam penhorados ao Município para o pagamento de dívidas com a
empresa que prestou o serviço para abertura do loteamento do Residencial
Barreiro. O promotor Paulo César disse ainda que há a questão da
subvalorizarão, mas que esta ação ainda não foi protocolada. Ele questionou que
na transferência dos lotes para a empresa da qual a ex-prefeita é sócia, o
valor dos terrenos foram colocados muito abaixo do que é praticado no mercado,
para pagar menos impostos. O valor foi de R$ 2,5 mil, sendo que os lotes foram
vendidos em média por R$ 60 mil por conta da valorização do campus da UFU.
Fonte: G1, Link da noticia http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=4&ved=0CDUQFjAD&url=http%3A%2F%2Fg1.globo.com%2Fminas-gerais%2Ftriangulo-mineiro%2Fnoticia%2F2014%2F03%2Fmpe-denuncia-ex-prefeita-de-patos-de-minas-por-improbidade-administrativa.html&ei=DucfVPXPB4zBggT85oLYCQ&usg=AFQjCNFUW8IGE3L9iGqoRuijPq0T3WNmNA&sig2=edqo5TJNaXYXi27lWA1vtA
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