A VOZ DO POVO

26 novembro 2014

SUSPEITO DE ATIRAR EM MULHER QUE ESTAVA SENDO USADA COMO ESCUDO É CONDENADO A 26 ANOS DE PRISÃO.

Atualizado: 27/11/14
O advogado de defesa Gustavo Virgílio, disse que irá recorrer da sentença por não concordar com a pena aplicada ao réu. O acusado de matar uma mulher durante troca de tiros com outros criminosos na cidade de Patos de Minas foi condenado a 26 anos de prisão. O julgamento de Carlos Antônio Alves Fernandes, de 22 anos, aconteceu nesta terça-feira, 25 de novembro, no Tribunal do Júri, Fórum Olympio Borges. O réu ainda era acusado de outras 03 (três) tentativas de homicídios. A vítima foi morta após ser usada como escudo quando o autor tentava matar um desafeto no dia 25 de Julho de 2012. Ainda serão julgados em datas posteriores outros suspeitos do mesmo crime. No dia do crime Carlos Antônio saiu juntamente com outros elementos, em perseguição a outros quatro suspeitos, sendo que ambos moravam no Bairro Nossa Senhora do Carmo. Na manhã do crime, Carlos e os comparsas levaram pavor ao bairro. Eles saíram armados e com a intenção de matar ao menos quatro desafetos de um grupo de traficantes rivais. Todos os desafetos conseguiram fugir dos atiradores. Apenas um deles foi atingido com um tiro na mão. Na ocasião eles fugiram pulando muros de casas vizinhas levando pânico aos moradores da região chamada de “fundão”. Um dos fugitivos dos criminosos na tentativa de escapar dos tiros fez de escudo a vítima Marilene Vieira Martins, de 39 anos, que estava indo para o seu trabalho. Na ação ela acabou sendo atingida por dois disparos e não resistiu aos ferimentos e faleceu.  Após as perseguições mal sucedidas e o homicídio praticado por Carlos, os suspeitos fugiram, mas algum tempo depois todos foram capturados pela polícia. O promotor de acusação Lucas Romão, ressaltou que a pena aplicada satisfaz o Ministério Público. Após várias horas de julgamento o presidente do Plenário do Júri, Vinícius de Ávila Leite, sentenciou Carlos Alves Fernandes a 26 anos de prisão, sendo 12 pela morte de Marilene e o restante pelos outros crimes. O advogado de defesa Gustavo Virgílio, disse que irá recorrer da sentença por não concordar com a pena aplicada ao réu. O julgamento dos outros três  suspeitos de participação nos crimes naquela manhã serão julgados posteriormente em datas a serem definidas. Fonte: Patos Destaque.
 


 
 
 
 
 
 
 

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